terça-feira, 18 de dezembro de 2007

O JORNALISTA POR ADANA MATOS RECORD NEWS MINHA AMIGA.

O JORNALISTA não fofoca, informa;

O JORNALISTA não adoece,somatiza;

O JORNALISTA não transa,libera libido;

O JORNALISTA não estuda, analisa;

O JORNALISTA não dá vexame, surta;

O JORNALISTA não esquece, abstrai;

O JORNALISTA não tem idéia, e sim uma concepção intelectual;

O JORNALISTA não resolve problema, supera as dificuldades;

O JORNALISTA não se engana, tem ato falho;

O JORNALISTA naõ fala, verbaliza;

O JORNALISTA não conversa, expõe-se;

O JORNALISTA não responde, devolve a pergunta;

O JORNALISTA não desabafa, manifesta-se francamente;

O JORNALISTA não é indiscreto,é espontâneo;

O JORNALISTA não dá palpite, oferece alternativa;

O JORNALISTA não fica triste, sofre angústia;

O JORNALISTA não acha, intuí;

O JORNALISTA não mente, omite;

O JORNALISTA não paquera, estabelece vínculo;

O JORNALISTA não muda de interesse, melhora sua concepção;

O JORNALISTA não é gente, É ESTADO DE ESPÍRITO!!!

terça-feira, 11 de dezembro de 2007

Noção de liberdade de imprensa é relativa

Por Leticia Nunes (edição), com Larriza Thurler em 11/12/2007

Uma imprensa livre é essencial para uma sociedade livre, certo? Pesquisa realizada pelo instituto canadense GlobeScan em 14 países descobriu que esta noção não é tão forte quanto se poderia pensar. Entre os entrevistados, apenas 56% acreditam que a liberdade de imprensa é algo muito importante para uma sociedade democrática; 40% disseram que a manutenção da harmonia social é mais importante, mesmo que para isso a liberdade da imprensa seja minada. "Enquanto as pessoas geralmente apóiam uma mídia livre, a visão ocidental da necessidade de uma imprensa livre para garantir uma sociedade justa não é compartilhada em todo o resto do mundo", afirma Doug Miller, diretor do instituto.

A pesquisa também tratou da confiança do público em veículos de comunicação, e viu que novamente as opiniões diferem bastante entre um país e outro. Países como Rússia, Alemanha, Reino Unido e EUA ficaram entre os que têm uma imprensa considerada menos confiável, enquanto a imagem da mídia em países como Índia, Nigéria, Emirados Árabes Unidos e Quênia é bem mais fortalecida. Curiosamente, em países ocidentais desenvolvidos a confiança tende a ser menor.

Concentração
Avaliou-se que a confiança em uma cobertura honesta e precisa é basicamente igual entre veículos públicos e privados. Em alguns países, entretanto, há uma grande preocupação com relação à concentração de propriedade de mídia. Brasil (80%), México (76%), EUA (74%) e Reino Unido (71%) estão entre os países em que há maior temor de que a concentração de veículos de comunicação nas mãos de um mesmo dono cause risco de parcialidade política na cobertura.

A pesquisa entrevistou 11.344 pessoas entre os meses de outubro e novembro e foi realizada como parte das comemorações do 75º aniversário do serviço internacional BBC World, da rede britânica BBC. Os países participantes foram Reino Unido, Brasil, Egito, Índia, Alemanha, México, Quênia, Nigéria, Rússia, Venezuela, África do Sul, Emirados Árabes Unidos, EUA e Cingapura.

Informações da AFP [9/12/07].

quinta-feira, 6 de dezembro de 2007

ECOS DO JULGAMENTO

Jornalistas também têm auto-estima

Por Alberto Dines em 4/9/2007

Nos últimos dias a cena política brasileira assemelhou-se a um imenso observatório da imprensa. A analogia não se completou graças a um detalhe – excesso de preconceitos. Não há debate, apenas troca de indignações.
Choveram acusações e denúncias, a metáfora da faca no pescoço inspirou charges, diatribes, elucubrações, o verbo acuar foi usado na voz ativa e passiva, mas faltou a disposição para avaliar uma crise com potencial para envenenar as relações governo-imprensa de forma ainda mais aguda do que a anterior, em meados do ano passado.
O pretexto para o confronto foi oferecido por dois registros jornalísticos espetaculares: o diálogo digital entre os ministros Ricardo Lewandovski e Carmen Lúcia seguido dias depois pela reprodução parcial de uma conversa telefônica entre este magistrado e um irmão.
Mesmo sem estes feitos o clima seria igual: o governo não contava com a disposição da mídia para criar tamanha expectativa junto à sociedade. Quando a sessão foi iniciada em 22/8/2007, a excitação de 2005 estava plenamente reavivada.
Preconceito poderoso
Os estrategistas políticos imaginavam que a denúncia do procurador-geral da República seria soterrada pela barragem de acusações proferidas pelos advogados dos denunciados e pelo inevitável tecnicismo jurídico que acompanharia as discussões em plenário.
Não contavam com o didatismo do relator, o ministro Joaquim Barbosa, que tornou tudo muito claro e transparente. Não contavam com o persistente acompanhamento da mídia (portais de notícias e blogs na internet, assim como rádios all-news). Não contavam, sobretudo, com a cobertura ao vivo da TV Justiça que envolveu aquelas sessões do STF numa atmosfera de excepcionalidade.
Esperava o governo que a mídia esqueceria um escândalo que empolgou grande parte da sociedade brasileira no período 2005-2006? Tantas vezes acusada de desmemoriada e de negligência no acompanhamento de casos demorados, a mídia se comportaria novamente de forma burocrática e indolente? Imaginava o governo que seus constantes ataques à imprensa a intimidariam?
O grande erro do governo foi não ouvir os conselhos do ministro-chefe da Secretaria de Comunicação, Franklin Martins, que repetia: "Não esqueçam dos jornalistas". Intoxicados pelas próprias denúncias contra um suposto golpismo da imprensa, o núcleo palaciano esqueceu que esta imprensa não é uma entidade-fantasma, abstrata, servida por autômatos desalmados e desvitalizados.
Auto-enganou-se. Enfiou na cabeça o preconceito de que jornalistas são empurrados apenas pelo mimetismo ou espírito da manada. E esqueceu que a imprensa também tem auto-estima.
Exercício crítico
O jornalismo não nasceu em teses acadêmicas, ele é o que é graças a uma consciência profissional sedimentada ao longo de quatro séculos, geralmente não-verbalizada, porém inequívoca. Viva.
Foi este amor-próprio que levou o fotógrafo Roberto Stuckert Filho a acionar a sua câmera, foi esta dignidade coletiva que levou a repórter Vera Magalhães a prestar atenção ao que dizia um magistrado do STF no pátio de um restaurante.
Observar a imprensa sem levar em conta a sua humanidade é um exercício crítico fadado ao fracasso.

Leia também

A tentação totalitária – A.D.

domingo, 25 de novembro de 2007

Ética, presunção de inocência e privacidade

Imprensa em Questão
COBERTURA POLÍTICA
Ética, presunção de inocência e privacidade
Por Venício A. de Lima em 4/9/2007
Fonte: observatório da imprensa

O novo Código de Ética dos Jornalistas – aprovado no Congresso Nacional Extraordinário dos Jornalistas, realizado em Vitória, de 3 a 5 de agosto –, a recente transformação dos acusados do "mensalão" em réus pelo Supremo Tribunal Federal, e a divulgação de ações privadas de alguns dos juízes recolocaram na ordem do dia a cobertura que a grande mídia fez – e continua a fazer – da crise política iniciada a partir das evidências de corrupção nos Correios, reveladas pela revista Veja e pelo Jornal Nacional em maio de 2005.

As alterações no Código de Ética ratificaram a presunção de inocência como um dos fundamentos da profissão. O novo código reforça o preceito constitucional de que qualquer pessoa é inocente até prova em contrário, com o objetivo de "coibir a ação de meios de comunicação que, em sua cobertura jornalística, denunciam, julgam e submetem pessoas à execração pública. Isto é crime, mas muitas vezes sequer o direito de resposta é concedido aos denunciados" [ver "Jornalistas brasileiros atualizam Código de Ética"].

Por outro lado, a recepção pelo STF de boa parte das denúncias feitas pelo procurador-geral da República é celebrada quase unanimemente como uma espécie de aval tardio à cobertura que tem sido realizada, eximindo jornalistas e empresas de mídia de qualquer responsabilidade por julgamentos e condenações antecipadas, excessos ou omissões. É como se a prática do jornalismo pairasse acima de certas garantias constitucionais.

E mais: a divulgação de atos privados de juízes – sejam eles correspondência eletrônica ou conversa telefônica – tem sido justificada como dever e obrigação do jornalista.

"Lerdeza corporativista"

Por que não se aplicaria ao jornalista o princípio da presunção de inocência, que tem sua origem na Revolução Francesa e está consagrado na Constituição de 1988? O texto constitucional diz, no seu art. 5º, inciso LVII: "Ninguém será considerado culpado até o trânsito em julgado de sentença penal condenatória".

Não seria a obediência a este princípio dever elementar de qualquer cidadão e, sobretudo, dos jornalistas, independente das informações que obtiver e de sua convicção pessoal?
A possibilidade de que, em data futura, a presunção de culpa venha, eventualmente, a se confirmar correta prevalece sobre o direito dos acusados de serem tratados como inocentes até que a Justiça prove o contrário?

Quando se estaria colocando em risco a garantia da privacidade individual em nome da liberdade de imprensa?

Não há dúvida de que boa parte da nossa grande mídia opera como se alguns dos princípios que valem para os cidadãos comuns não se aplicassem a ela.

Um bom exemplo é o texto "Opinião" publicado pelo jornal O Globo, ainda em 12 de agosto de 2006, durante a campanha eleitoral. O minieditorial com o título "Coerência" ironizava a posição do Partido dos Trabalhadores em relação aos parlamentares de vários partidos suspeitos de participar na venda fraudulenta de ambulâncias.

"Não se pode acusar o PT de incoerência: se protege mensaleiros, também acolhe sanguessugas. Sempre com o argumento maroto de que é preciso esperar o julgamento final".

Segundo o texto, o argumento do PT era "maroto" – isto é, malandro, velhaco – porque "o julgamento político e ético não se confunde com o veredicto da Justiça" e, na verdade, a esperança do PT era que "mensaleiros e sanguessugas sejam salvos pela lerdeza corporativista do Congresso e por chicanas jurídicas".

Há limites?

Se essa é a postura editorial do Globo, que implicações ela teria na cobertura política que oferece desses fatos aos seus leitores? Qual é exatamente a diferença entre os julgamentos políticos e éticos e o veredicto da Justiça? Quais seriam os fóruns apropriados para que os julgamentos políticos e éticos sejam feitos? E quem os faz? Quais os mecanismos de defesa disponíveis para aqueles que sofrem antecipadamente o julgamento político e ético na mídia?

É preciso que fique claro que a observação crítica democrática que se faz da cobertura da mídia sobre determinados fatos não pode ser necessariamente confundida com a negação de sua existência ou com uma posição prévia sobre eles.

Por outro lado, no clima de polarização irracional de posições que o debate sobre o papel da grande mídia acaba sendo realizado (a quem interessa essa polarização?) é preciso que não se confunda a liberdade de imprensa e a responsabilidade do jornalismo em oferecer a cobertura dos fatos com uma carta branca para se colocar acima dos direitos e garantias individuais.Existe algum limite para a atuação dos jornalistas e do jornalismo? No campo da observação da mídia, essa é a discussão que se coloca e precisa ser democraticamente enfrentada.

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sábado, 24 de novembro de 2007

O nosso cérebro é doido !!!

De aorcdo com uma peqsiusa de uma uinrvesriddae ignlsea, não ipomtra em qaul odrem as Lteras de uma plravaa etãso, a úncia csioa iprotmatne é que a piremria e útmlia Lteras etejasm no lgaur crteo. O rseto pdoe ser uma bçguana ttaol, que vcoê anida pdoe ler sem pobrlmea. Itso é poqrue nós não lmeos cdaa Ltera isladoa, mas a plravaa cmoo um tdoo.
Sohw de bloa.

O 'pesquisador' Marcus Vinicius encaminhou para comprovação.
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sexta-feira, 2 de novembro de 2007

Bem Vindos!

Sejam todos bem vindos, o FABULÁRIUS é o espaço da galera de Jornalismo da Turma ALFA da FACSUL,é aqui que vamos debater temas importantes para a nossa ascenção educacional e profisional, política, religiosa e de vida, tudo que acreditarmos interessantes, portanto, vamoslá!